Chegou a R$ 15 milhões o total de recursos economizados pela Caern em 2022 com o custo energético. Esse resultado é decorrente da decisão da companhia em 2020 de migrar as maiores unidades consumidoras para o mercado livre, adquirindo assim uma energia mais barata por meio de uma gestão energética eficaz. O período analisado refere-se aos custos mensais pagos de janeiro a dezembro. Desde que foi iniciada a migração, a economia já superou os R$ 25 milhões.
No total foram gastos R$ 134 milhões em 2022, dos quais, R$ 92 milhões foram pagos à concessionária de energia (Cosern), R$ 36 milhões com a energia livre, e R$ 6 milhões com taxas e encargos à CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), órgão controlador e fiscalizado do Ambiente Livre. Essas taxas são o custeio pago às usinas termelétricas emergenciais e as de reserva para garantir a segurança energética nacional. Para o consumidor cativo, essas taxas são equivalentes às bandeiras tarifárias.
Somente sobre as bandeiras tarifárias, a Caern economizou mais de R$ 4 milhões. Para as grandes estações, o custo unitário da energia no mercado livre foi de R$ 0,47 para cada 1 kWh consumido, enquanto se tivesse no cativo seria de R$ 0,58, o que resultou numa redução de 23%.
Desde que iniciou a migração dos seus sistemas, a Caern já mudou 60 unidades para o mercado livre. Até o fim deste ano, esse número deve chegar a 103 unidades, fazendo com que a expectativa de economia para 2023 seja em torno de R$ 20 milhões. Nesse cenário futuro, 73% da energia consumida pela companhia será oriunda de fontes renováveis sustentáveis, por meio da energia solar e eólica.